Confira
as dicas da arquiteta Patrícia Cillo, do escritório Figolli-Ravecca, e
da designer de interiores Bianka Mugnatto, da Interart Interiores.
A arquiteta Patrícia alerta que cortinas escuras podem desbotar com o
contato com o sol. “Por isso, é importante escolher um tecido
pré-lavado. Para evitar o desbotamento, muitas vezes é necessário contar
com um forro atrás da cortina, que pode ser de linho, por exemplo”,
ensinou.
Cores claras
Cortinas de cores claras ajudam a conferir amplitude e leveza. A
arquiteta Vivian Coser, do VCS Projetos, apostou em modelo de seda
pura.
Pensando em barrar a entrada de luz com suavidade, a arquiteta
Daniela Velloza e a designer de interiores Virgínia Velloza, do
escritório DV Design, elegeram a cortina romana clara, da Uniflex Plaza
Sul.
Uma sugestão da designer de interiores Bianka é adicionar um
toque de cor por meio de xales. “Podem ser trocados em cada estação, por
exemplo. Podem ser ainda alinhados com as almofadas, fica uma
composição linda.” Na foto, a designer de interiores Adriana Fontana
escolheu xale franzido cinza para compor com a cortina branca.
Cores escuras
Quem disse que cortina tem que ser clara? As escuras também são
bem-vindas e deixam o ambiente mais intimista, como mostra a sala
assinada pela designer de interiores Tata Wu, com cortina feita de voil
de poliéster da Uniflex Plaza Sul. “Pensei no voil, pois queria um
tecido leve. As listras ajudam a suavizar a cortina e dar mais leveza ao
ambiente. O contraste foi essencial para a harmonia da decoração”,
comentou a designer.
“Vale lembrar que os tecidos sintéticos são mais resistentes ao
sol”, comentou a designer de interiores Bianka. Na cada de praia
assinada por elas, as cortinas da sala são de tecido sintético
justamente por ser resistente à maresia e à luz natural, contando com
textura e aspecto de linho natural. Como o pé-direito do living é duplo,
a cortina é acionada por controle remoto.
Estampas
Cortina floral confere ar romântico. Lisa ou listrada torna o
espaço contemporâneo. Lisa com tecido diferenciado ou com estampa
gráfica deixa o visual despojado. Sim, a cortina pode ser estampada, mas
essa escolha requer mais cuidados. “Fazer tudo estampado, como cortina,
sofá e tapete, pode deixar o ambiente cansativo e nada agradável.
Tentaria equilibrar os tecidos: se quiser usar uma cortina mais
estampada, aposte num sofá e numa parede mais neutra e use nas almofadas
o mesmo tecido das cortinas. Pode ficar uma combinação bem elegante”,
recomendou a arquiteta Patrícia.
A estampa também pode marcar presença na cortina e em outro item
ao mesmo tempo, como papel de parede ou poltrona. “Pode-se compor
listrado com floral, xadrez com floral, textura com floral, formas
geométricas com listrado. Não há uma regra específica e várias
combinações e efeitos são possíveis num ambiente” comentou a designer de
interiores Bianka. No ambiente da foto, assinado pela arquiteta Solange
Guerra, o tecido com listras da cortina cai bem com o de folhagens da
poltrona.
Blackout
Para mais privacidade e evitar reflexos na televisão, a sala de
TV e os quartos pedem menor luminosidade. Sendo assim, é interessante
apostar em um forro para eliminar a claridade. O escritório
Figolli-Ravecca apostou em uma cortina leve, que deixa a claridade
entrar no apartamento, além da seda rústica forrada, que confere o
efeito de blackout.
Praticidade
O varão é um dos suportes mais usados e é bastante prático.
“Possui um acabamento bacana e não precisa de cortineiros e nem de
bandôs. O trilho, se estiver embutido no gesso, faz muito bem a função”,
comentou a designer de interiores Bianka. No dormitório da menina,
idealizado pelo escritório Figolli-Ravecca, a cortina de voil branco
está colocada no varão e conta com um móbile de fada para dar um ar
romântico e feminino
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