quarta-feira, 24 de abril de 2019

Papel de parede tropical

De folhagens ou reproduzindo paisagens de florestas densas, os papéis de parede tropicais dão personalidade a qualquer ambiente da casa

Papel de parede Forest and no machine (Foto: Divulgação)
Trazer o verde para dentro de casa nem sempre significa decorar com vasos e plantas. Uma solução é apostar em estampas tropicais que podem estrelar desde almofadas, mantas e tapetes até uma superfície completa. No caso dos papéis de parede de folhagens, o estilo é garantido e a ousadia é na medida certa. Confira cinco projetos que destacam as paredes no mood florestal e leve as inspirações para o seu lar.
1- No evento da Casa Toca, as estampas seguiram para o quarto infantil, que acomoda três crianças. Na proposta, o clima selvagem é democrático para meninos e meninas e vai de encontro com toda a atmosfera divertida do cômodo. Desenhado pelo escritório Egg Interiores, a decoração traz tons sóbrios, como o cinza da beliche, e pitadas mais vibrantes, na cadeira de balanço laranja, no pufe amarelo e no tapete com listras azuis.
Com atmosfera despojada, três crianças (de 10, 7 e 4 anos) dividem o quarto dos irmãos. Com pegada selvagem, o cômodo conta com papel de parede de folhagens, aplicado de forma geométrica. Projeto da Egg Interiores, com adornos da Adot e móveis LZ Mini (Foto: Casa Na Toca/Divulgação)
2- Na casa do arquiteto Marko Brajovic não falta ousadia. A brinquedoteca é um dos ambientes em que o papel de parede estampado toma conta, uma vez que ele contém impressões gráficas e obras de arte magnânimas. Na área, Zoe e Zion podem conhecer a natureza de perto, com a superfície de cachoeira. Outros objetos animados fazem parte da decoração como um pufe que imita um urso em hibernação, presente do designer e cenógrafo Felipe Morozini, que é padrinho de Zion.
Zoe e Zion se divertem na brinquedoteca. O papel de parede de cachoeira é da Leroy Merlin. Ao fundo, chaise longue da família de Teka, forrada com tecidos africanos (Foto: Lufe Gomes / Editora Globo)

3- A designer Ana Strumpf possui uma coleção de obras de arte em seu apê. Pratos de porcelana desenhados, quadros e objetos antigos ficam espalhados por todos os cantos. Projetado com a ajuda de sua mãe, a arquiteta Regina Strumpf, o apartamento pode ser facilmente confundido com uma galeria, uma vez que os desenhos transbordam da sala para a área íntima. No quarto de casal, o animado papel de parede é assinado pela própria moradora.
Quarto do casal. A cama tem mix de colcha da ABC Carpet com West Elm, ambas londrinas, criado-mudo da Ikea e cômoda que Ana herdou dos pais. Abajur de Jonathan Adler e, atrás, papel de parede desenhado por Ana Strumpf para a Branco Papel de Parede (Foto: Victor Affaro / Editora Globo)

4- Ainda na casa de Ana Strumpf, o clima tropical invade a sala de jantar, que exibe cadeiras distintas em torno da mesa. O papel de parede de floresta Amazônica em preto e branco traz a ideia de sonho, transportando as reuniões em família, almoços e jantares para esse lugar mágico.
Sala de jantar. Mesa da Restoration Hardware com cadeiras garimpadas em feiras flea market do Brooklyn e, sobre a composição, luminária de George Nelson comprada na Design Within Reach, em NY. Atrás, papel de parede com passarinhos de porcelana (Foto: Victor Affaro / Editora Globo)

5- Ousado, o papel de parede nesta casa está no hall de entrada, que recebe os moradores e seus convidados com muito charme. Diferentemente do tradicional, a estampa está no teto, o que pode ser uma maneira de aplicar cor aos interiores, sem medo de cansar o olhar.
Papel de parede de folhagens (Foto: Claire Esparros / Homepolish)

sexta-feira, 19 de abril de 2019

Criado mudo saiba escolher a melhor peça

Confuso com as muitas opções de design, materiais e cores? A gente te ajuda a escolher o modelo de criado-mudo mais adequado para o seu quarto

O criado-mudo com puxador cavado nas gavetas é desenho da arquiteta Andrea Murao (Foto: MCA Estúdio/Divulgação/Produção: Núria Uliana)
Escolher o criado-mudo perfeito para dispor ao lado da cama pode ser uma tarefa mais difícil do que parece. Além do design e dos infinitos materiais, o modelo ainda deve ser adequado ao tamanho do quarto e às necessidades dos moradores. Para ajudar nesta busca, reunimos 8 dicas das arquitetas Beatriz Ottaiano e Daniele Okuhara, da Doob Arquitetura, e da designer de interiores Daiane Antinolfi. Confira a seguir!
1. Sem chão
Em espaços pequenos, dê preferência a modelos suspensos que facilitam a limpeza e, de quebra, tendem a ser mais discretos, não pesando o ambiente. Mas atenção: para ser funcional, o criado-mudo deve ter pelo menos 45 cm de largura e 35 cm de profundidade. 
2. Fora do caminho
Para acessar a cama, é necessário deixar uma circulação mínima de 60 cm de largura, que tendemos a ocupar com o criado-mudo. Para que ele não seja um obstáculo na sua movimentação, evite os modelos muito profundos.
3. Na medida
A altura padrão para o criado-mudo é de 55 cm, porém ele deve estar alinhado com o colchão ou até 10 cm mais baixo. É importante que ele nunca seja mais alto que a cama, pelo risco da pessoa se machucar ao esbarrar no móvel. Ao projetar o quarto, vale deixar o eixo da tomada alocado ao lado do criado-mudo, a 85 cm do piso.
Detalhe. Luminária de chão Retrô 63. A foto com imagem de nuvens e o criado-mudo são peças de garimpo. Colher comprada na Feira Rosenbaum. Abajur da Tok & Stok e tapete da Leroy Merlin (Foto: Christian Maldonado / Editora Globo)
4. Espaço de sobra
Quando se tem uma largura mais generosa no quarto, como 80 cm para circulação, é possível substituir o criado-mudo por uma cômoda. Porém, essa solução é para quem dispõe de uma cama com altura acima de 75 cm. Neste caso, é bacana investir em uma peça de design mais requintado, com um pézinho ou puxador diferente, que ajude a compor a decoração do quarto.
5. Além da decoração
O criado-mudo não deve ser tido apenas como item decorativo, principalmente, quando é necessário otimizar espaço. É importante que ele tenha pelo menos uma ou duas gavetas, ou um nicho para guardar livros, algo que o torne funcional para você.
6. De mudança
Se você pretende morar no mesmo lugar por um período considerável, vale investir em um modelo fixo com painel ou mesmo um móvel mais pesado, se o quarto for grande. Agora, se você muda com frequência, é importante escolher uma peça solta, estando atento às dimensões e ao peso.
A suíte principal ganhou papel de parede da Orlean. Cama e cabeceira da Casa Pronta. Roupa de cama escolhida na Mundo do Enxoval. Luminária (no criado-mudo) à venda na Arquitetura da Luz  (Foto: Evelyn Muller/Projeto Sertões/Divulgação)
7. Um toque de cor
Para modelos acoplados a um painel, vale ficar atento às cores. Um tom mais claro no criado-mudo é um contraponto interessante em ambientes maiores, mas em um quarto pequeno, vale adotar o mesmo tom do painel, o que dá uma sensação de maior amplitude.
8. Ouse no material
Não tenha medo de arriscar nos materiais. O MDF e a madeira são clássicos por um motivo, mas um criado-mudo revestido de espelhos pode ser a elegância que falta no seu quarto. Para os mais discretos, outra opção é o vidro.

terça-feira, 9 de abril de 2019

Mantenha seu quarto saudável com estas dicas

Tornar o seu espaço de descanso mais saudável envolve mudanças físicas e outras no seu próprio comportamento

QUARTO | Os brises de concreto da fachada, tão característicos do modernismo brasiliense, diminuem a incidência direta de sol no interior do apartamento (Foto: Joana França/Divulgação)
O quarto deve ser um templo de boas energias e saúde, já que o sono é um dos fatores primordiais quando falamos em bem-estar. Porém, algumas atitudes que tomamos sem perceber podem atrapalhar a saúde do ambiente. Além disso, a bagunça diária pode ser fruto de estresse e ansiedade.
Para ajudar a melhorar sua qualidade de vida, os próximos cinco passos vão deixar o seu quarto mais saudável, sem qualquer tipo de reforma.

1. Faça pequenas mudanças na sua rotina
QUARTO | Cabeceira de MDF criada pelo Studio RG e feita pela Dedicatto Mobilia. Arandela da Reka. Foto Mar, de Fabio Minduim, da Barracão de Imagens. Quadro de Diogo Monteiro. Roupa de cama da Trama Casa (Foto: André Nazareth)
Estamos falando das coisas que você não percebe, como a sujeira invisível dos lugares onde você põe as mãos e o acúmulo de partículas na sola dos seus sapatos. Para começar, inclua na rotina boas lavagens das mãos todas as vezes que chegar em casa. Também crie o hábito de retirar os sapatos ao entrar em casa e não sentar ou deitar na cama com as roupas que você passou o dia. Tornar o seu quarto mais saudável possível envolve evitar contaminação de germes e bactérias, mesmo que eles não tenham efeitos claros na sua vida. Isso fará com que o ar fique mais limpo e que o cômodo seja mais organizado.
Se possível, troque a última fuçada no celular antes de dormir por um bom livro, uma vez que a tecnologia nos deixa acelerados e a luz da tela estimula nossos sentidos a nos manter acordados.

2. Mais natural
Abra as janelas e deixe a luz natural invadir o seu ambiente para renovar o ar que estava ali concentrados. Também aposte em plantas para limpar o ar e trazer o verde para dentro. O oxigênio fresco emitido pelos produtores de fotossíntese e o controle da umidade do local podem te ajudar a acalmar os nervos. Para garantir ainda mais benefícios, opte por espécies conhecidas por terem propriedades relaxantes, como a lavanda e a babosa.
QUARTO | Ao lado do criado-mudo, três prateleiras organizam livros e objetos de decoração (Foto: Christian Maldonado/Editora Globo)

3. Invista em acessórios sustentáveis
Caso você esteja pensando em trocar o colchão, opte por versões que se preocupam com a natureza durante a sua produção e oferecem vantagens na hora de dormir, como materiais hipoalergênicos e confortáveis. Lençóis de algodão orgânico também são uma boa pedida e difusores de óleos essenciais ajudam a criar uma atmosfera saudável para o sono.
QUARTO DE CASAL | Roupa de cama e almofadas da Blue Gardênia. Cabeceira da Fohrs Marcenaria. A mesa lateral é da Bontempo e o espelho foi executado pela Vidraçaria Guarulhense. (Foto: Renato Navarro / Divulgação)

4. Evite o acúmulo de poeira
Não precisamos explicar porque você precisa passar um pano no seu quarto, pelo menos, uma vez por semana. Mas gostaríamos de te lembrar das superfícies, geralmente, subestimadas, como objetos decorativos, prateleiras e a área debaixo da cama. Além de poder provocar irritações e alergias, ambientes sujos são mais estressantes, acabando por interferir na qualidade do sono.
Tudo no quarto é branco, exceto o antigo guarda-roupa de madeira e as cadeiras Hans Wegner, que trazem cor à suíte. (Foto: Divulgação)

5. Iluminação indireta
A luz branca é a mais apropriada para áreas que precisam de bastante claridade. Elas são ótimas para escritórios, onde as pessoas precisam de concentração. Já as lâmpadas amareladas trazem maior calmaria e são melhores para serem instaladas dentro dos dormitórios. Ter pontos indiretos de iluminação também pode ajudar a criar uma atmosfera tranquilizante, como abajures próximos à cama, que têm a intensidade controlada.
Caso você utilize o cômodo para trabalhar ou estudar, opte por luminárias de mesa na sua escrivaninha. Elas dão claridade suficiente quando você precisa.
O verde-bandeira colore o segundo quarto infantil - versátil, o tom acompanha bem o crescimento do morador (Foto: Maira Acayaba/Divulgação)

segunda-feira, 1 de abril de 2019

Uma ótima opção de usar deck a sacada interna

Sempre associada a piscinas e espaços externos, a estrutura pode ser uma ideia para ambientes fechados

Para o efeito de um jardim interno, as arquitetas Luisa Hering e Mirela Dalmas, do escritório A84 Studio, usaram um deque de madeira cumaru e criaram uma parede ripadaGilmar Gomes / Divulgação

Muito utilizado em áreas externas, o deque de madeira adiciona uma atmosfera de bem-estar, acolhimento e conforto térmico em casas e apartamentos. Sempre associado a espaços ao ar livre e influenciados por intempéries climáticas, este visual, no entanto, também pode ficar interessante quando usado em cômodos internos.

As arquitetas Paula Passos e Danielle Dantas, do escritório Dantas & Passos Arquitetura, revelam que é possível fugir do lugar-comum e aplicar o deque na sala, no lavabo, na varanda gourmet ou até em paredes. Mas, alertam, é preciso escolher muito bem o material e ter atenção na instalação.

Uma das maneiras que mais chamam a atenção nos projetos de interiores atuais é nas varandas integradas com sala, que ganha um jeitinho de recanto natural e de relax apenas com escolha deste material.

Para quem quer fugir da manutenção que as madeiras geram, o mercado apresenta uma série de materiais que apresentam o mesmo look, mas com muita praticidade no dia a dia, como os porcelanatos, os vinílicos e as versões plásticas.


Detalhe aproximado do projetoGilmar Gomes / Divulgação

Veja as dicas :

Tipos de deque


Modular e tradicional. O modular tem dois modelos: um conta com uma base feita com estrutura de borracha com encaixe macho-fêmea, e o outro, chamado de minideque, é uma peça pré-pronta formada por painéis ou réguas de madeira. Sua instalação é bem simples.

Já o deque de madeira tradicional é formado por réguas de madeira, e a sua instalação é mais trabalhosa e minuciosa.

Madeiras mais usadas


Quanto aos tipos de madeiras mais utilizadas – tanto em áreas internas quanto externas – são: ipê, cumaru, jatobá, massaranduba, angelim e itaúba.

– Lembre-se de sempre checar a procedência dessa madeira, para saber se ela é sustentável. Busque apenas comprar madeiras de recursos naturais renováveis – aconselha Paula Passos.

Outro ponto que a arquiteta chama atenção é ao tratamento adequado da tábua, principalmente se o material ficar em um lugar que receba luz ou tenha contado com água. A madeira precisará ser impermeabilizada corretamente.

Materiais alternativos


Muitas pessoas hesitam em instalar o deque por conta do gasto com a manutenção periódica. Mas alguns materiais sintéticos se assemelham visualmente às madeiras naturais:

– Tem disponíveis porcelanatos e PVC. O segundo, além de ser feito com um material reciclado, tem outras vantagens, como resistência à umidade e é antiderrapante.