sábado, 30 de novembro de 2019

Regras para decorar um quarto de hóspedes

REGRA nº1: dê um ambiente acolhedor ao quarto

Os seus convidados devem sentir-se em casa. Portanto, é necessário que o quarto de hóspedes seja acolhedor e caloroso. Opte por uma decoração acolhedora e super cozy, o que dará vontade aos seus convidados de estarem enfiados na cama por muitas horas, para descansar e recuperar das suas rotinas.

REGRA nº2: escolha materiais naturais

O quarto de hóspedes deve ser um quarto tranquilo e relaxante. Para isso, devemos optar por materiais naturais e uma decoração em cores neutras. Escolhemos tons brancos e beges e optamos por uma roupa de cama, macia e agradável ao toque.

REGRA nº3: prefira texturas suaves

Para um quarto bem aconchegante, brincamos com várias almofadas e cobertores. Adoramos mantas muito macias e tecidos grossos e fofos. No chão, opte por tapetes grandes e macios, para para aquecer o chão e torná-lo mais agradável visual e fisicamente.

REGRA nº4: adote cores claras


Nalguns casos, o quarto de hóspedes não tem muita luz, por se encontrar num espaço mais afastado ou no sótão. Por isso, deve privilegiar as cores claras para iluminar o espaço e enaltecer o ambiente. As cores pastel proporcionam estilo e iluminam o espaço, por isso, são uma excelente alternativa. Rosa quartzo, verde menta, azul bebé, cinza claro, bege ou branco são escolhas sempre seguras. Até porque a neutralidade convém a todos.

REGRA nº5: evite uma decoração demasiado pessoal


Sem ter que parecer um quarto de hotel impessoal, o quarto de hóspedes deve permitir que os seus convidados se sintam em casa. Para isso, não devem sentir-se demasiado envolvidos com a sua vida pessoal, com fotos de família penduradas nas paredes. Existem outras alternativas para decorar as paredes e decorar o quarto de hóspedes...Veja outras soluções para decorar paredes, aqui: 11 ideias geniais para decorar as paredes se a sua casa é pequena

REGRA nº6: crie um canto de relaxe

Para que os seus hóspedes se sintam confortáveis, considere instalar uma pequena área de relaxamento e descanso no quarto. Além da cama, é sempre bom ter uma cadeira confortável, junte-lhe uma almofada e uma mantinha. Também pode colocar uma mini-biblioteca ao lado, para os seus convidados desfrutarem de um momento de leitura.

REGRA nº7: televisão por que não?!


Sabemos que nem sempre é possível entrar nessa despesa, mas se trocar a televisão da sala de estar ou da cozinha, por exemplo, pode pensá-la em acomodá-la no quarto de hóspedes. Assim, eles poderão estar à vontade para ver os seus programas, antes de dormir ou de manhã ao acordar. É bom quando os hóspedes possam ter os seus momentos tranquilos também, sem ter sempre a sensação de estar a invadir o seu espaço.

REGRA nº8: colocar algumas plantas


As plantas entram em cena nos nossos quartos, como um pulmão que revitaliza todo o ambiente. Não hesite em colocar uma ou outra no quarto de hóspedes. Traz boas energias e é uma alternativa decorativa fácil, prática, barata e do agrado de todos.

REGRA nº9: colocar toalhas de banho

Antes dos seus convidados chegarem, coloque algumas toalhas lavadas e cheirosas, por cima da cama ou numa escada de madeira, como vê na imagem. Se passarem vários dias em sua casa, não se esqueça de trocá-las.








quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Dicas de Cortinas

Dicas de cortinas para você não errar na hora de escolher e instalar a melhor cortina para sala ou quarto.

Cortina x Persiana: Qual é a melhor?




Cortinas são mais aconchegantes. Persianas são mais práticas.

Eu gosto de usar cortinas porque é uma forma de adicionar camadas e texturas na decoração.

Dica de designer:
Se você quer bloquear totalmente a luz, use a cortina de tecido por cima da persiana blackout.

Cortina de gaze de linho sobreposta à persiana rolô blackout. O blackout veda a luz solar enquanto a gaze de linho dá charme e aconchego. Foto via Casa Claudia.

Melhor modelo de cortina

Em meus projetos eu prefiro usar um modelo discreto de cortina porque gosto de misturar muitos elementos na decoração.

Meu modelo ideal é:

– “Sequinho”, sem muitas pregas.
– Em cores neutras acompanhando a cor da parede; off-white, cru ou cinza claro.
Melhor tecido para cortina

Linho ou gaze de linho com poliéster em sua composição (para ficar mais resistente).

O linho é um tecido que filtra a luz mas não é liso como o voil por isso ele traz mais textura e aconchego para a decoração.



Dica de designer: Um jeito barato de levantar o astral de um ambiente sem graça é usando uma cortina estampada.


 Como pendurar, varão ou trilho?

Quando a janela ocupa quase toda a parede eu prefiro usar um trilho suisso da largura da parede fixado rente ao teto.
A vantagem desse tipo de cortina é que dá a sensação de que o espaço é maior porque não “corta” a parede.
A desvantagem é que você tem que comprar o tecido e mandar fazer a cortina.
O varão é sempre a pedida mais econômica, rápida e fácil de instalar.



Comprimento ideal da cortina

O tecido sempre deve tocar levemente o piso.
Se a cortina não puder tocar o piso porque tem um móvel abaixo da janela então melhor usar uma persiana.

Altura ideal para fixar o varão ou trilho

Quanto mais alto melhor.
Quando a cortina é fixada logo acima da janela ela corta a parede “achatando” o pé-direito e fazendo o teto parecer mais baixo
.









































Pendure o varão ou trilho o mais alto possível pra dar a sensação que seu ambiente é mais alto. Foto via Pexels.
Fonte: https://meuestilodecor.com.br

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Tudo sobre adegas

Ideias e inspirações para adegas

Uma adega é o ápice do luxo para qualquer pessoa que escolhe dar mais atenção ao vinho por prazer ou investimento. A boa notícia é que não é mais necessário viver em uma casa grande no campo para ter uma adega de vinho. Graças a opções modernas, como adegas que são praticamente uma sala exclusiva para vinhos, em forma de silo e clima controlado, hoje é possível montar uma coleção de até centenas de garrafas em uma casa ou apartamento na cidade.

O que torna uma adega perfeita?

O papel mais importante da adega é, claro, armazenar em ótimas condições um conjunto de safras de vinhos. Isso significa que o vinho tem que permanecer longe da luz direta do sol e mantido a uma temperatura constante. Idealmente, a adega também deve ser o lugar onde você pode desfrutar da sua coleção em um ambiente tranquilo e simpático, com uma área de degustação, onde garrafas podem ser abertas nos seus momentos de lazer. E não seria errado dizer que a adega também deve ser projetada para exibir sua coleção para ser vista e admirada.

Como faço para construir uma adega de vinho?

Há várias possibilidades quando se trata de criar uma adega. Você pode converter uma adega já existente ou ter uma nova adega em silo, por exemplo, normalmente com acesso por um alçapão e uma escada em espiral do lado de fora da residência. Para quem procura uma opção mais em conta, é possível transformar uma parte da casa em uma adega de vinhos. Isso poderia ser uma parte da cozinha, por exemplo. Ou ainda o espaço debaixo da escada ou algum outro canto da casa. Alternativamente, uma parede da sala pode ser adaptada para exibir algumas garrafas, talvez em conjunto com o bar. Seja qual for a opção, o ideal é consultar um designer especialista antes de construir a sua adega, isso para garantir que o resultado final mantenha todas as safras muito bem preservadas.

Que paredes devo escolher para a minha adega?

Para uma tradicional adega subterrânea, paredes de pedra são uma ótima opção. Elas oferecem um contraste com as linhas regulares das prateleiras de vinho. Também é interessante combiná-las com tetos e portas circulares, para criar um ambiente vintage. Entre outras alternativas na mesma linha estão tijolos à mostra e gesso. Para uma adega na superfície do piso, paredes de vidro funcionam muito bem, separando a coleção em um ambiente de clima controlado e sem interferir na casa como um todo.

Que tipo de piso devo colocar na minha adega?

Para uma adega com um ar mais rústico, placas de pedra, tábuas de carvalho, carpetes ásperos e até mesmo concreto básico podem ser uma boa opção. Mármore e madeira são mais chiques, mas alternativas que também funcionam. Uma dica é evitar qualquer tipo de piso com cheiro forte, como alguns tipos de carpetes, por exemplo, pois isso pode interferir no momento de degustar seus vinhos. Seja qual for o piso escolhido, é importante que a base da adega seja completamente seca e impermeável, para evitar qualquer mofo ou umidade extra, o que pode comprometer sua coleção de vinhos.

Existem algumas dicas específicas para decorar minha adega?

Na hora de planejar uma adega o ideal é começar decidindo quantas prateleiras de vinho você pretende ter e onde elas estarão. Isso é fundamental para pensar no espaço de armazenamento que será necessário, e também será ponto inicial para todo o projeto. Também é bom pensar desde o início em uma área de degustação, que poderia ser um bar pequeno com alguns bancos, ou uma sala intimista, com mesas e cadeiras. Essas definições básicas serão as mesmas independente se o projeto vai ser tradicional, com uma variedade de prateleiras de madeira, escolhidas de acordo com a textura e a cor, ou algo mais contemporâneo, com prateleiras de acrílico ou outras opções mais modernas. Há também a iluminação. Lâmpadas inadequadas podem aquecer demais o ambiente e ser prejudicial para o vinho, já uma iluminação moderna é o ideal, afinal, uma adega não precisa ser um lugar escuro e sombrio. Usando luzes específicas para este ambiente, as prateleiras podem ganhar certo destaque, com sua coleção em evidência e facilitando a leitura de pequenas letras nos rótulos.

Como posso equipar minha adega?

A resposta para esta pergunta depende do estilo da adega, se é tradicionalmente rústica, elegante e luxuosa, ou mais oponente e moderna. Uma adega em estilo rústico pode fazer uso de barris renovados, itens de resgate arquitetônico, além de uma porta de madeira maciça com alça, por exemplo. Já um visual elegante pode contar com estofos imitando pele e um acabamento mais simples. Uma estética mais contemporânea pode fazer uso de um jogo de luz e acessórios de arte. De qualquer forma, é impreterível ter o básico: conjuntos de copos e taças, saca-rolhas eficientes e todos os detalhes que envolvem a degustação de um vinho. Se o espaço permitir, uma mesa de jantar e cadeiras podem fazer parte do ambiente, transformando a adega em uma alternativa à sala de jantar, um lugar para servir uma refeição à noite para amigos e família à luz de velas, por exemplo. A adega também pode ser um bom lugar para exibir uma coleção de obras de arte e livros relacionados ao vinho, itens que também serão beneficiados pelo clima controlado. Com tudo isso, você pode dar um toque exclusivo para sua adega, tornando o ambiente um lugar ideal para receber amigos e familiares.

Mais estilos de adega:

Adega clássica

O estilo clássico tem uma série de elementos tradicionais e contemporâneos o que faz dele luxuoso, limpo e moderno. As paredes podem ser pintadas de branco ou feitas apenas de tijolo, com piso de madeira ou de pedra, e o vinho guardado em prateleiras de madeira também. Esse é um estilo adequado tanto para espaços grandes quanto para os menores, e pode ser adaptado para a maioria das casas, combinando facilmente com muitos tipos de mobiliário e decoração contemporânea.

Adega eclética

O estilo eclético traz uma abordagem juvenil para o armazenamento de vinho. Um exemplo dessa estética pode ser um armário de vinho colorido em um canto da sala de estar, ou um armário de vinho na cozinha. É um estilo que rompe as barreiras entre a adega e o resto da casa, e não há regras rígidas sobre o aspecto geral da adega no esquema de cores e decoração da sua casa ou apartamento.

Adega escandinava

Uma adega em estilo escandinavo é ideal para quem deseja criar um recanto aconchegante para beber vinho no canto da casa, e combina muito bem com casas de campo ou chalés. As paredes são normalmente pintadas em tons mais amenos, misturados com azul, cinza ou verde. É comum incluir uma poltrona acolchoada com tecido xadrez, uma pequena mesa de degustação redonda e um armário de madeira para o vinho, ou ainda prateleiras de vidro com molduras de madeira para acomodar uma coleção maior na parede.

Adega industrial

Uma adega em estilo industrial tem um jeito mais robusto, funcional, com elementos como tijolo à mostra, portas de metal, mesas de degustação e bancos, placas recuperadas de vinhedos antigos como enfeites na parede, além de barris adaptados que dão um ar vintage ao ambiente. Este é um estilo ideal para colecionadores que gostam da história do vinho. Uma alternativa pode ser uma decoração mais simplificada, com superfícies brilhantes e polidas, uma estética que facilita o acesso à adega por uma entrada do tipo alçapão.

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terça-feira, 5 de novembro de 2019

Dicas para renovar as energias da casa e começar 2020 com boas vibrações

Fim de ano é sempre aquela época marcada por planos, metas e novos objetivos. É hora de revisar o que foi realizado durante o tempo que passou e tudo que pode (e deve) ser feito no próximo ano. Para muitos, o começo do ano novo é marcado pelo desejo de mudança. É nessa época, também, que reforçamos nossas promessas e buscamos meios de renovar as energias.

Assim como grandes atitudes, mudar exige coragem, força e, principalmente, iniciativa. E nada disso fluirá caso você não se sinta bem consigo mesmo ou com o ambiente a sua volta. Por isso, renovar as energias da casa é o primeiro passo ideal para começar 2020 bem longe das energias negativas.



Renove as energias da casa com Feng Shui


Uma forma de eliminar os fluídos indesejados do ambiente é recorrer aos princípios do Feng Shui, filosofia chinesa que tem como objetivo promover a harmonização do indivíduo com seu meio através da organização especial dos espaços de vivência. “A nossa casa, de acordo com a filosofia chinesa, é o nosso templo. É nela onde passamos a maior parte do dia e, principalmente, onde renovamos toda a energia para o dia seguinte”, explicou Kiki Ortega, terapeuta especialista em Feng Shui. “Quando a nossa casa não está bem, a gente não consegue descansar e fazer a reenergização necessária. Por isso, é muito importante tomar os cuidados certos para cada cômodo”.

Segundo a terapeuta, proporcionar a renovação de energia da casa é fundamental para a transição do ano. Acho importante que as pessoas deixem para trás essas vibrações negativas e renovem por completo as energias para o ano novo. Temos que estar leves para o ano novo, que será um ano bem enérgico.
Começando a limpeza

Trabalhar a reenergização de toda a casa é fundamental, mas dois ambientes em específico merecerão um olhar mais atento no próximo ano. O primeiro é o quarto: de acordo com Kiki, esse é um cômodo muito ligado a paz interior e deve estar carregado de boas vibrações.



“Para começar, faça uma bela observação no quarto de dormir. Realize as limpezas necessárias, tire coisas guardadas há muito tempo e libere espaço. Eu sempre ensino que, para limpar as energias, não basta apenas passar um pano. Uma dica que gosto de dar é usar amoníaco para higienizar os armários e se livrar de egrégoras pesadas”, revela a profissional. “Abra as janelas e deixe a luz do sol entrar. Isso ajuda na remoção de toda energia estagnada que possa haver no local”.

Além do quarto, outro cômodo que deve receber mais atenção no momento da reenergização é a cozinha. Segundo o Feng Shui, é nesse ambiente que a prosperidade nasce e onde há uma grande concentração de energia vital, seja em circulação, armazenada ou até mesmo sendo preparada.



“De acordo com a filosofia chinesa, a cozinha, e mais especificamente o fogão, são a boca de prosperidade da casa. O fogo simboliza a energia e tudo o que é preparado ali é uma energia para você, para sua mente e para o seu lar. Por isso, é importante que o fogão esteja sempre muito limpo. Certifique-se também de sempre revezar as bocas em uso. Utilizar sempre a mesma boca pode resultar em energia estagnada, o que não é bom”, afirma Kiki.


Foto: Pinterest

Mas para começar 2020 com as mais altas vibrações, o essencial é a intenção e o propósito que se busca no ano novo. “Sem a intenção, nada funciona. Você precisa alinhar as forças do universo com as forças da sua vontade. A lição é aplicar todas essas dicas e aplicá-las com uma intenção bem forte para aquilo que você deseja para o ano novo. E lembre-se: desapegue de tudo que deixa você estagnado”.

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Coworkings criados por arquitetos, designers, paisagistas e decoradores

Estes profissionais também aderiram à tendência de trabalhar em locais compartilhados, como mostram estes quatro espaços


Quase uma franquia

R. Estados Unidos, 2174, Jardim Paulista

Henrique Stabile, Olivia Yassudo, Guto Requena, Ludovica Leone, Fernando Martins, Bruno Baietto e Juliane Bezerra (da esq. para a dir.) trabalham num clima descontraído.
Henrique Stabile, Olivia Yassudo, Guto Requena, Ludovica Leone, Fernando Martins, Bruno Baietto e Juliane Bezerra (da esq. para a dir.) trabalham num clima descontraído. (Renato Navarro/Revista CASA CLAUDIA)
Os escritórios dos arquitetos Guto Requena e Henrique Stabile, entre outros profissionais ligados à criatividade, funcionam na Nave, um coworking instalado dentro do Coletivo Amor de Madre. O local foi fundado pelas galeristas Juliane Bezerra e Olivia Yassudo e deu tão certo que, em breve, elas devem replicar a ideia e pousar em outros lugares.
Juliane numa das mesas de trabalho. Na parede, aparece a fotografa Nuvem, de César Cury.
Juliane numa das mesas de trabalho. Na parede, aparece a fotografa Nuvem, de César Cury. (Renato Navarro/Revista CASA CLAUDIA)
“O mais bacana é que, nesse modelo, as pessoas trocam ideias enquanto tomam um café e batem papo”, diz Juliane. Aqui, além das estações de trabalho, o espaço conta com galeria de arte, biblioteca, jardim e até uma horta.
À esquerda, uma versão exclusiva do balanço Cocar, assinado pela Pax. Arq, e mesa de centro da série Improviso, do designer Diogo Giácomo Tomazzi. No centro, mosaico colorido feito de espuma e escultura CasaMata, de Laerte Ramos. À direita, um dos destaques é que não há barreiras físicas no espaço.
À esquerda, uma versão exclusiva do balanço Cocar, assinado pela Pax. Arq, e mesa de centro da série Improviso, do designer Diogo Giácomo Tomazzi. No centro, mosaico colorido feito de espuma e escultura CasaMata, de Laerte Ramos. À direita, um dos destaques é que não há barreiras físicas no espaço. (Renato Navarro/Revista CASA CLAUDIA)

Tem espaço até para dormir

R. Francisco Leitão, 246, Pinheiros

Bruno Carvalho, Camila, Fábio, Paloma, Aldi e Bruno Rangel na sala de reuniões, usada em sistema de rodízio.
Bruno Carvalho, Camila, Fábio, Paloma, Aldi e Bruno Rangel na sala de reuniões, usada em sistema de rodízio. (Renato Navarro/Revista CASA CLAUDIA)
Três escritórios cariocas dividem este coworking numa casa de vila em Pinheiros. Desde que inauguraram o local, os amigos Fábio Bouillet e Rodrigo Jorge (Artis Design), Bruno Carvalho e Camila Avelar (BC Arquitetos) e Bruno Rangel e Paloma Yamagata (Yamagata Arquitetura) não têm mais de se preocupar com hotel quando vêm para a capital paulista.
A estrutura original, com janelões e piso de tacos, permaneceu intacta. Com isso, as equipes trabalham em ambientes que não parecem escritórios convencionais.
A estrutura original, com janelões e piso de tacos, permaneceu intacta. Com isso, as equipes trabalham em ambientes que não parecem escritórios convencionais. (Renato Navarro/Revista CASA CLAUDIA)
Isso porque, no segundo andar do sobrado, montaram três quartos, usados sempre que precisam ficar na cidade. “Projetamos toda a estrutura necessária para nos acomodar se precisamos acompanhar alguma obra e ir a eventos”, conta Paloma (o outro sócio dela, Aldi Flosi, mora em São Paulo). O térreo concentra salas de reunião, áreas de trabalho e uma copa.
À esquerda, a sala de reuniões conta com bancada desenhada pela equipe da Yamagata Arquitetura. No centro, o quadro Cabelo, de Edgard de Souza, enfeita o hall bem iluminado. À direita, o retrato Menina Afegã, de Steve McCurry, decora a parede<br />da escada.
À esquerda, a sala de reuniões conta com bancada desenhada pela equipe da Yamagata Arquitetura. No centro, o quadro Cabelo, de Edgard de Souza, enfeita o hall bem iluminado. À direita, o retrato Menina Afegã, de Steve McCurry, decora a parede
da escada. (Renato Navarro/Revista CASA CLAUDIA)

Dividir para conquistar

Av. São Gualter, 1941, Alto de Pinheiros

Andrea Lucchesi, Merê Esteves, Márton Gyuricza (sentado na escada), Carolina Razuk (na cadeira), Gabriel Reis, Bárbara Reis, Marcella Belluzzo Martinhão, Marcelo Faisal, Olivia Cury e Bruna Cagnacci compartilham espaço e ideias.
Andrea Lucchesi, Merê Esteves, Márton Gyuricza (sentado na escada), Carolina Razuk (na cadeira), Gabriel Reis, Bárbara Reis, Marcella Belluzzo Martinhão, Marcelo Faisal, Olivia Cury e Bruna Cagnacci compartilham espaço e ideias. (Renato Navarro/Revista CASA CLAUDIA)
Há cinco anos, o paisagista e arquiteto Marcelo Faisal abriu as portas de seu escritório, instalado num casarão modernista na Zona Oeste, para amigos e colegas de profissão que buscavam, assim como ele, soluções para aliviar gastos e abraçar uma tendência que despontava na época: espaços compartilhados.
A estrutura original, com janelões e piso de tacos, permaneceu intacta. Com isso, as equipes trabalham em ambientes que não parecem escritórios convencionais.
A estrutura original, com janelões e piso de tacos, permaneceu intacta. Com isso, as equipes trabalham em ambientes que não parecem escritórios convencionais. (Renato Navarro/Revista CASA CLAUDIA)
“Um coworking não garante privacidade, mas, ao mesmo tempo, permite união e troca de experiências”, analisa Marcelo. Carinhosamente batizado Casa 41, o espaço abriga os escritórios Galvéz e Márton, Belluzzo Martinhão, Mestisso e Faisal Paisagismo, além de uma produtora de cinema e uma terapeuta.
À esquerda, o estilo moderno e piso de pedra que faz referência ao calçadão de Copacabana. No centro, a sala de reuniões é enfeitada por amostras de materiais de construção. À direita, o verde predomina na área externa.
À esquerda, o estilo moderno e piso de pedra que faz referência ao calçadão de Copacabana. No centro, a sala de reuniões é enfeitada por amostras de materiais de construção. À direita, o verde predomina na área externa. (Renato Navarro/Revista CASA CLAUDIA)

Vocação para o coworking

R. Felipe de Alcaçova, 46, Pinheiros

André Sant’Anna, Teresa Mascaro, Vanessa Guerreiro (no mezanino), Gaú Manzi (na escada), Ricardo Nucci (agachado), Daniele Capella, Vinícius Capella, Ricardo Peiró e Ana Lousa são alguns dos usuários do galpão.
André Sant’Anna, Teresa Mascaro, Vanessa Guerreiro (no mezanino), Gaú Manzi (na escada), Ricardo Nucci (agachado), Daniele Capella, Vinícius Capella, Ricardo Peiró e Ana Lousa são alguns dos usuários do galpão. (Renato Navarro/Revista CASA CLAUDIA)
Quando conheceram a história do galpão onde pensavam em instalar o escritório, Daniele e Vinicius Capella, da Entre Arquitetos, perceberam na hora que o local era perfeito. Com cerca de 250 m², o armazém foi construído para abrigar uma oficina mecânica, mas, já nos anos 1970, se transformou num espaço colaborativo, onde arquitetos e artistas trabalhavam lado a lado.
O espaço de trabalho não tem divisórias, permitindo uma interação maior entre os escritórios.
O espaço de trabalho não tem divisórias, permitindo uma interação maior entre os escritórios. (Renato Navarro/Revista CASA CLAUDIA)
“O contato com outros escritórios é muito saudável no dia a dia para trocar informações, contatos e até mesmo para pequenas ajudas”, fala Daniele. Além do casal, integram o coworking a arquiteta Teresa Mascaro, a turma do 23 Sul Arquitetura e a equipe do Casa RA Arquitetura, além de paisagistas, web designers e engenheiros.
Fonte: CASA CLAUDIA