sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Dicas para cuidar bem do seu jardim vertical


Aprenda como fazer a manutenção correta desse arranjo super versátil que é tendência na decoração - e no paisagismo



Quarto em projeto de spa feito por Gisele Taranto, com samambaias em jardim vertical e tela de Vik Muniz durante a Casa Cor Rio. (Andre Nazareth/Revista CASA CLAUDIA)

Um modo estratégico e lindo de adicionar mais verde aos ambientes, tanto internos como externos, é o jardim vertical. No embalo da tendência do Urban Jungle, os arranjos com folhas vistosas que sobem pelas paredes já enfeitaram vários projetos que passaram pelas páginas da Revista CASA CLAUDIA. No entanto, quando se trata de plantas “desafiando a gravidade”, muitas dúvidas podem surgir, e, frequentemente, elas impedem as pessoas de criarem, de forma prática e segura, o seu próprio jardim vertical em casa.

Os benefícios desse tipo de (jardim), são inúmeros. Entre eles, podemos citar o principal motivo pelo qual ele conquistou tantos amantes: não importa se você mora em um microapê ou em um sobrado com quintal, sendo posicionadas verticalmente, as plantas cabem em qualquer cantinho, e de quebra oferecem vida, cor e um charme inigualável. É até fisicamente perceptível: os vegetais são capazes de limpar o ar da casa, trazendo maior bem estar para os moradores.


Jardim com projeto do paisagista Roberto Riscala. (Marco Antonio/Revista CASA CLAUDIA)

Mas, afinal, como se faz para cuidar direitinho do jardim vertical? Como manter as folhas verdinhas e saudáveis por bastante tempo? Tire suas principais dúvidas com essas 5 dicas certeiras:

1. Escolha a espécie adequada


Antes de pensar em qual plantinha você quer ter, pense no local e em como você pretende instalar o seu jardim vertical. As espécies para este tipo de arranjo se dividem em três categorias: sol pleno, meia sombra e sombra. As de sol pleno gostam de receber luz diretamente, quando os raios solares estão mais fortes (como aspargos, russélias e lambaris), e as de meia-sombra, preferem o sol de fim de tarde (como samambaias, bromélias e peônias).

Analise a luminosidade do local em que você mora antes de se decidir por uma espécie, sem se esquecer de pesquisar as particularidades da planta escolhida!

2. Acerte na irrigação


Esteja sempre atento à irrigação – o certo é manter o substrato úmido e fresco. Para não errar na mão, siga o esquema de duas regas por semana no verão, e uma no inverno. Utilize um borrifador para molhar o substrato. Em casos de projetos de jardins verticais muito grandes, o sistema de irrigação automatizado é o mais recomendado. Considere, na escolha das plantas, a disponibilidade de água e a frequência de irrigação possível, assim você não corre o risco de plantar bromélias onde provavelmente só poderiam viver cactos!

3. Faça podas de crescimento


Fundamentais para este tipo de arranjo, as podas devem ser feitas periodicamente, tirando galhos e folhas secas e doentes ou ramos que se cruzam ou raspam um no outro. Isso vai estimular e até orientar o crescimento saudável das plantas, deixando seu jardim ainda mais lindo

4. Atenção para o substrato especial


Para garantir que as plantas fiquem vivas e se adaptem bem à uma estrutura vertical, um substrato especial deve ser utilizado no lugar da terra convencional. Prefira substratos de boa qualidade, como à base de fibra de coco ou com turfa importada. É bem difícil acrescentar ou repor o subtrato nesses jardins, e esses materiais possuem maior durabilidade.

5. Adubação


A adubação faz par com a irrigação – nesse caso, é impossível dissociá-las. Aplique os nutrientes (você encontra em supermercados ou floriculturas) no borrifador junto com a água. Como a rega, a liberação do adubo deve ser lenta e em poucas quantidades. Você também pode optar por substratos que já vêm com adubo que liberam aos poucos quantidades pequenas de fertilizante quando entram em contato com a água.

Nenhum comentário:

Postar um comentário