quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Festa de Halloween, idéias para decoração

Acessórios para a mesa de jantar e para um bar temático estão entre as dicas para um Dia das Bruxas completo


O Dia das Bruxas está chegando e nada melhor do que celebrar a data com uma festa de Halloween incrivelmente chique. Por isso, selecionamos 8 ideias criativas do Pinterest para você se inspirar e convidar os amigos para uma noite de gostosuras e travessuras. Confira:


Mesa de jantar
 
Festa de Halloween: 8 ideias de decoração (Foto: Pinterest/Divulgação)
Nada mais horripilante do que montar uma mesa de jantar totalmente escura. Com louça, toalha, descanso de mesa e velas derretidas em candelabros vintage. Espalhe folhagens secas e de corte entre os itens decorativos ou em vasos pretos.


Centro de mesa
 
Festa de Halloween: 8 ideias de decoração (Foto: Pinterest/Divulgação)
Que tal decorar a mesa com abóboras e pinhas douradas? A ideia pode contrastar muito bem com a louça clara ou escura. Use pedaços de madeira como suporte e descansos de mesa de fibras naturais, para dar um ar mais misterioso e rústico.

Abóboras pintadas
 
Festa de Halloween: 8 ideias de decoração (Foto: Pinterest/Divulgação)
Um dos ícones do Halloween não pode ficar de fora da festa - e já te mostramos dois jeitos criativos de fazer a sua. Outra forma de pintar o fruto é apostar em frases que remetam ao clima de suspense e terror.

Corvos e guirlanda preta
 
Festa de Halloween: 8 ideias de decoração (Foto: Pinterest/Divulgação)
Receber os convidados também envolve a arte de decorar cada cantinho da casa. Aposte nos corvos pretos e nas guirlandas de Halloween, feitas de galhos secos pintados de preto. Não tem como o ambiente não ficar característico!

Drinks temáticos
 
Festa de Halloween: 8 ideias de decoração (Foto: Pinterest/Divulgação)
Que tal dar um toque nos drinks diferentões ou os mais avermelhados, como a caipirinha de frutas vermelhas, com acessórios delicados, mas que fazem toda a diferença? Aqui, o mixer em formato de morcego decora a marguerita de blackberry - até o sal da borda da taça é preto.

Maçãs envenenadas
 
Festa de Halloween: 8 ideias de decoração (Foto: Pinterest/Divulgação)
Quem já assistiu Branca de Neve, sabe o poder que uma maçã tem em uma história que envolve bruxas. A famosa maçã do amor, típica das festas juninas, pode ser reinventada para o Halloween. Basta trocar os palitos de picolé por galhos secos e servi-las em pratos foscos pretos.


Balão fantasma
 
Festa de Halloween: 8 ideias de decoração (Foto: Pinterest/Divulgação)
Se o problema for tempo, não se preocupe! Além de chique, este balão transparente envolto com tule preto é prático de fazer. Faça vários para dar um efeito mais incrível aos cantinhos da casa.

Bar temático
 
Festa de Halloween: 8 ideias de decoração (Foto: Pinterest/Divulgação)
Além dos drinks mais escuros, com efeito avermelhado ou preto, um bar temático pode ser outra saída para a decoração. Aposte nas garrafas em formato de caveira, copos com frutas escuras e pequenas aranhas sobre a bandeja espelhada.

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Cadeiras Campesinas, conheça a história

Entre as peças de antiquário que mais gostamos, as cadeiras, sem dúvida, ocupam lugar de destaque. Conheça a história das cadeiras campesinas


 
Ambiente de Marina Linhares na CASACOR Rio 2015 (Marina Linhares/Arnaldo Danemberg Antiquário)
Entre as peças de antiquário que mais gostamos de abordar nesta coluna, as cadeiras, sem dúvida, ocupam lugar de destaque. Talvez o mais democrático dos móveis, lado a lado com a mesa, elas são importante fonte de referência no estudo do mobiliário. Estilos, interpretações, manufaturas e origens, tudo passou pela história das cadeiras.
Ambiente do Studio Ro+Ca na CASACOR Rio 2015 (Studio Ro+Ca/Arnaldo Danemberg Antiquário)

Hoje, vamos focar nos modelos campesinos franceses do século 19, seus estilos e manufaturas. Quando classificamos um móvel, um dos fatores de avaliação é a sua forma de execução, sua manufatura. Sendo assim, as cadeiras se dividem em:
Palacianas – Imponentes, próprias para os palácios e seus moradores, seguem os desejos da nobreza. Configuram demonstração de poder, até mesmo de exagero. E seu acabamento tem no luxo a base mais importante;
Citadinas – as da cidade, como o nome já revela, trazem o luxo em menor dose luxo. De caráter formal, acompanham o estilo vigente de forma mais democrática, burguesa;
Campesinas – as peças usadas no campo seguem as duas vertentes a seguir:
Rústicas, de fabrico local, do campo mais afastado, sem nenhum traço estilístico e semi-rústicas. São ainda do interior mas possuem, em sua estrutura ou decoração, um traço estilístico, detalhes que nos revelam um estilo. São a interpretação rural do estilo que acontece no palácio ou na cidade. Estas, pela ingenuidade de sua manufatura, leveza e sutileza, são as minhas preferidas. Nelas, reconheço um traço seja do barroco, do rococó ou do neoclássico. São “pistas” deixadas. Decifrá-las é um exercício de paciência e de prazer para descobrir o que cada exemplar tem a nos mostrar, a nos dizer. A análise de uma cadeira campesina semi-rústica requer atenção e conhecimento. Estas cadeiras obedecem sutilmente o estilo em voga e suas madeiras e acabamentos são diferentes.
Nas cadeiras campesinas francesas, as madeiras encontradas são, em sua maioria, de árvores frutíferas, sendo a nogueira e a cerejeira, inclusive a cerejeira selvagem, as mais comuns. Carvalho, pinho e faia também aparecem em alguns itens Há casos em que numa única peça foram utilizadas várias madeiras, uma prática muito comum, aliás. A textura acetinada dessas madeiras encanta a todos. Seu tom claro em mel, mais ainda.
Já a manufatura desses móveis possui leveza de forma, boa qualidade na construção, solidez. Os assentos são de palha (rústica ou convencional) ou mesmo de madeira. Nos espaldares, os vazados são abundantes e percebemos a presença de pequenos e delicados entalhes – ou mesmo de pequenas marchetarias e filetes. Pernas e pés acompanham o espirito de cada estilo.
As cadeiras campesinas sempre surpreendem. Para ilustrar, separei o século 19 francês em segmentos, como a seguir:
Cadeiras Campesinas
 (Divulgação/Arnaldo Danemberg Antiquário)
O neoclassicismo do período Império, aqui interpretado em suas linhas retas e suaves, e pernas delicadas em sinuoso movimento. Assentos em madeira e palha (rústica ou convencional). Estamos aí na primeira metade do século 19.
Cadeiras Campesinas
 (Divulgação/Arnaldo Danemberg Antiquário)
A cadeira com o espaldar conhecido como à “ Catedral”. Na sua estrutura neoclássica, seu espaldar nos remete às catedrais góticas. O Neogótico começa aparecer. Um dos meus móveis favoritos…
Cadeiras Campesinas
 (Divulgação/Arnaldo Danemberg Antiquário)
Ainda no espírito neoclássico, mas um pouco mais adiante, a interpretação rural do estilo no período Diretório traz espaldares com as conhecidas travessas superiores em prancha única horizontal, assim como pernas em sabre (esta é uma das grandes dicas para reconhecermos o estilo). Tudo na primeira metade do século 19.
Cadeiras Campesinas
 (Divulgação/Arnaldo Danemberg Antiquário)
Na sequência chegamos a meados do século 19, no período Luiz Felipe, quando as curvas do estilo Neorococó passam a formar a estrutura dos móveis dos palácios, das cidades e do campo. Espaldares em forma de balão, vazados sinuosos e pernas em curvas e contra-curvas dão a tônica. Algumas pernas, mais tardiamente, serão torneadas. O estilo se impõe na França, na Inglaterra (no Middle Victorian period) e em outros países, inclusive em Portugal e no Brasil. Alguns assentos apresentam tecido, além da palha já mencionada.
Cadeiras Campesinas
 (Divulgação/Arnaldo Danemberg Antiquário)
Finalmente, na segunda metade ao final do século 19, o ecletismo do período Napoleão III se torna a tendência da vez, quando vários estilos anteriores são misturados em uma só peça. Linhas retas, adornos, pernas torneadas e palha nos assentos campesinos. Tudo isso neste nosso pequeno passeio pelas cadeiras campesinas francesas do século 19. Recorrendo à iconografia, passear pelos impressionistas é sempre uma boa viagem em torno dos interiores campesinos franceses. Recomendo.
The Library – Belmond Copacabana Palace (The Library – Belmond Copacabana Palace/Arnaldo Danemberg Antiquário)
E, no Brasil, duas situações em que a referência aparece dando importância a um ambiente. A primeira, numa mostra de decoração, como bem fez a arquiteta Marina Linhares, utilizando a cadeira ao lado de uma cama como mesa de cabeceira (Studio Ro + Ca). Na segunda, em uma cena de sutil imponência, ao redor da mesa de banquetes da Library do Copacabana Palace Hotel. As cadeiras campesinas conferindo história e elegância aos nossos ambientes.
Fonte: https://casaclaudia.abril.com.br/blog/passado-presente/a-leveza-e-a-elegancia-francesas/

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

10 dicas de como usar tapete na decoração

Para não errar no tamanho, combinar estilos e formas, e apostar no modelo ideal para quem tem pet

Projeto da arquiteta Anna Loyola (Foto: Julia Ribeiro)

O tapete é um acessório cheio de utilidades: pode dar mais personalidade e aconchego, definir ambientes, melhorar a acústica e a sensação térmica de uma casa. Mas existem alguns segredinhos para não errar na hora de usá-lo. Confira, a seguir, dicas de profissionais para decorar com tapetes:

Tamanho
Para definir o tamanho dos tapetes é preciso se basear na medida dos mobiliários e dos cômodos. "Quando ele está sendo usado para definir um ambiente, deve ficar de 15 cm a 20 cm maior que a área que está demarcando", sugere Ana Rozenblit, arquiteta do Spaço Interior. Abaixo do sofá, ele deve entrar cerca de 10 cm, mas se o móvel for encostar na parede, pode ser um pouco mais. No caso de poltronas, é ideal que a peça fique inteira sobre o tapete. Para salas de jantar, é preciso calcular o espaço necessário para manejo da cadeira sem que ela enrosque na peça.

Definir ambientes

Projeto de Milena Niemeyer (Foto: Raphael Briest)

Em espaços conectados, uma tendência dos apartamentos integrados, é possível usar o acessório para demarcar ambientes. Uma peça pode definir a área da sala de jantar enquanto outra determina o estar, por exemplo.

Como combinar

Para coordenar os tapetes em ambientes integrados, é mais indicado que uma peça tenha mais personalidade, enquanto a outra siga um estilo mais neutro. Vale lembrar que os tapetes podem funcionar como uma base neutra para o décor ou como ponto focal.

Sobreposição



Sobrepor duas peças pode criar um visual diferente e a escolha delas depende muito do estilo da decoração e dos moradores. "É uma tendência utilizada desde os tempos do carpete, quando o tapete vinha por cima. Não há muitas regras, mas para acertar, aposte em uma peça mais básica, de tom mais neutro ou fibra natural, e ouse no tapete que vai por cima", orienta o arquiteto Tide Junqueira, do Weiss Arquitetura.

Peludos
Opte por usar esse modelo em áreas íntimas, como quarto ou sala de TV. Em espaços de alto tráfego os tapetes peludos não são indicados, pois retém muito pó e se deterioram mais rapidamente.

Redondo

Eles são mais difíceis de usar, já que não é fácil distribuir os móveis sobre tapetes redondos – o ideal é que ele englobe todo o mobiliário. Em espaços enxutos, vale combinar pequenas peças sem a necessidade de estarem centralizadas, criando um conceito com os acessórios.

Na parede

Ambiente criado pela marca HKliving (Foto: Divulgação)

A tapeçaria na parede virou sucesso absoluto nas redes sociais e nas feiras de design manual, e é a aposta máxima para decorar a casa, resgatando o ancestral de diferentes formas e estilos. É ideal para quem quer dar um toque mais artesanal ao décor.

Pets

Projeto do escritório TEJ Interiores (Foto: Renato Navarro)

Quem tem pet em casa deve se preocupar com a limpeza dos tapetes. Por isso, vale investir em peças mais resistentes e sintéticas, que possam ser molhadas.

Sem escorregar

Para deixar o tapete fixo ao chão e evitar acidentes, vale colocar um feltro embaixo ou forros que melhoram a aderência da peça ao chão. Há também fitas dupla face especiais para tecidos que podem ser muito úteis em ambientes de alto tráfego.

Cuidados

A indicação dos profissionais é que os tapetes sejam levados em lugares especializados para limpeza. Mas é importante fazer a manutenção com certa regularidade, a cada seis meses ou um ano, para que a sujeira não impregne.

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Floresta particular

Paisagismo leva frescor às varandas do apartamento, que passa a sensação de estar em meio à mata



Para criar uma floresta particular, a paisagista combinou os vasos com o mobiliário de Carlos Motta. Camélias, guaimbês, kinkan e dracenas ganham destaque ao redor das espreguiçadeiras.

O verde exuberante e cheio de vida é o que mais se destaca nesse projeto em que a proprietária desejava viver com a sensação de estar no meio da mata, como em uma floresta particular, para relaxar e se conectar com a natureza. Localizado em Pinheiros, o imóvel conta com duas generosas varandas – uma de 38 m² e outra, maior, de 76 m² – em que a paisagista Clariça Lima combinou cores, tamanhos e formas de vasos distintas, harmonizando-os com as alturas e texturas das espécies escolhidas. “Isso envolveu um estudo de paleta de cores a partir dos tons existentes na decoração da área externa, que conta com móveis desenhados pelo designer Carlos Motta”, aponta a profissional.

Ao todo foram 51 vasos distribuídos pelos ambientes, com plantas tropicais – como camélias, dracenas e samambaias -, além de primaveras, por conta de sua vivacidade e explosão de cores. Mas o verde não se limitou às varandas. Na suíte, a aposta foi nos hanging plants, com diversas espécies de samambaias, flor de cera, peperomia. A área de lazer é conectada com a sala e cozinha gourmet, em uma tentativa de levar o frescor para todos os ambientes.

“Próximo da churrasqueira e ao redor dos quartos do apartamento usamos uma bolsa de feltro com trepadeiras jasmim estrela, além de diversas plantas pendentes. Foi uma forma de verticalizar o verde sem ocupar espaço”.

Clariça Lima, paisagista e designer de interiores



Perto da poltrona, pacová no vaso bordô, costela de adão no preto e iris no cinza.



Vistosas, as camélias, minigardênias e filodendro undulatum tornam a varanda um espaço agradável de se estar.
Fonte: https://www.revistadecorar.com.br/paisagismo/o-verde-exuberante-que-traz-frescor-e-bem-estar/